quinta-feira, 26 de março de 2015

Aprender a reconhece-los

Voo de Belgrado para Barcelona

No jornal, um texto que recorto e coloco na  maleta  de  mão.  O  autor  é  W.  Timothy  Gallway:

«Quando plantamos uma roseira, notamos que ela fica dormindo muito tempo no seio da terra, mas ninguém ousa critica-la, dizendo: «você não tem raízes profundas» ou «falta entusiasmo na sua relação com o campo». Ao contrário, nós a tratamos com paciência, água, e adubo. 
«Quando  a  semente  se  transforma  em muda, não passa pela cabeça de ninguém condena-la como frágil, imatura, incapaz de nos brindar imediatamente com as rosas que estamos esperando. Ao contrário: nos maravilhamos com o processo do nascimento das folhas, seguido dos 
botões, e, no dia em que as flores aparecem, nosso coração se enche de alegria. 
«Entretanto,  a  rosa  é  a  rosa  desde  o  momento em que colocamos a semente na terra, até o  instante  em  que,  passado  seu  período  de esplendor, termina murchando e morrendo. A cada estágio que atravessa - semente, broto, botão, flor - expressa o melhor de si. 
« Também nós, em nosso crescimento e constante mutação, passamos por vários estágios: 
vamos aprender a reconhece-los, antes de criticar a lentidão de nossas mudanças.»

Paulo Coelho - Guerreiros da Luz (Vol. 2)

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