segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Espiritualistas - Wagner Borges

As pessoas espiritualistas estão no mundo, mas não pertencem a ele. Externamente são pessoas comuns, internamente são discípulos da luz espiritual. 

Têm uma missão singular na existência: viver e espalhar o conhecimento espiritual na Terra.

Possuem as mesmas qualidades e os mesmos defeitos da maioria dos homens. No entanto, possuem uma condição especial que a maioria da humanidade ainda não tem: a sensibilidade de perceber vibrações espirituais. 

São pessoas comuns, como todas, mas têm um trabalho especial a fazer. Podem padecer de enfermidades e também enfrentam problemas pessoais, como pessoas comuns. Contudo, há seres de luz vibrando energias sutis por elas e sustentando-as continuamente, mesmo quando tudo parece perdido.

Canalizam o amor que vem do mais Alto e, por isso, quando falam, elevam o pensamento de quem as ouve com atenção. Elevam o sentimento de quem as percebe interiormente. Elevam o padrão energético do ambiente em que se manifestam. São portadores da luz e, portanto, condutores de almas para o Bem Maior.

Porém, como acontece a todos os seres humanos, também são açoitados por pensamentos negativos, sentimentos discordantes e energias perniciosas.

Além disso, podem ser assediadas por rajadas energéticas das trevas ou pelas pedradas da incompreensão dos outros a respeito do trabalho espiritual que abraçaram. Não lhes falece, porém, o auxílio do Alto, que a todo instante lhes remete energias superiores e inspirações beneficentes.

Por isso, os mentores espirituais sempre aconselham aos trabalhadores espiritualistas: discernimento, modéstia e compaixão, não só no trabalho espiritual, mas também nas coisas mais comuns da vida. Há um trabalho a ser feito e só os mais fortes e amorosos conseguem vencer as barreiras humanas e astrais que são levantadas contra o esclarecimento espiritual.

Que cada espiritualista se conscientize de que:
O pensamento é força a ser educada;
O sentimento é o ouro da consciência;
A energia sadia é fruto do autodomínio sobre si mesmo.

Wagner Borges


Luz do conhecimento


Consciência


Consciência: o Caminho para Sair da Dor


NÃO CRIAR MAIS DOR NO PRESENTE
NENHUMA VIDA É INTEIRAMENTE ISENTA DE DOR E DE DESGOSTO. NÃO SERÁ PREFERÍVEL aprender a viver com eles do que tentar evitá-los?

A maior parte da dor humana é desnecessária. Cria-se a si própria enquanto for a mente inobservada a dirigir a sua vida.
A dor que você criar agora será sempre uma certa forma de não aceitação, uma certa forma de resistência inconsciente àquilo que é. Ao nível do pensamento, a resistência é uma certa forma de julgamento. Ao nível emocional, é uma certa forma de negatividade. A intensidade da dor depende do grau de resistência ao momento presente, e essa resistência por seu lado depende de quão fortemente você estiver identificado com a sua mente. A mente procura sempre recusar o Agora e fugir a ele. Por outras palavras, quanto mais identificado você estiver com a sua mente, mais sofrerá. Ou poderá colocar a questão deste modo: quanto mais você honrar e aceitar o agora, mais livre estará da dor, do sofrimento – e da mente egóica.
Porque é que a mente recusa ou resiste habitualmente ao agora? Porque ela não consegue funcionar nem permanecer no poder sem o tempo, que é passado e futuro e, por conseguinte, para ela o agora representa uma ameaça. De facto, o tempo e a mente são inseparáveis.
Imagine a Terra desprovida de vida humana, habitada apenas por plantas e animais. Teria ela ainda um passado e um futuro? Poderíamos nós falar de tempo de maneira que fizesse sentido? As perguntas "Que horas são?" ou "Que dia é hoje?" — se houvesse quem as fizesse — não fariam qualquer sentido. O carvalho ou a águia ficariam estupefactos com tais perguntas. "Que horas são?" Perguntariam. "Bem, é claro que é agora. Que mais poderia ser?"
Sim, é certo que precisamos da mente assim como do tempo para funcionarmos neste mundo, mas a certa altura eles tomam conta das nossas vidas, e é aí que a disfunção, a dor e o desgosto se instalam.
A mente, para garantir que permanece no poder, procura constantemente encobrir o momento presente com o passado e o futuro e, assim, ao mesmo tempo que a vitalidade e o infinito potencial criativo do ser, que é inseparável do agora, começam a ficar encobertos pelo tempo, também a sua verdadeira natureza começa a ficar encoberta pela mente. Um fardo de tempo, cada vez mais pesado, tem vindo a acumular-se na mente humana. Todos os indivíduos sofrem sob esse fardo, mas também o tornam mais pesado a cada momento, sempre que ignoram ou recusam esse precioso agora ou o reduzem a um meio para alcançarem um determinado momento futuro, o qual só existe na mente e nunca na atualidade. A acumulação de tempo na mente humana, coletiva e individual, contém igualmente uma enorme quantidade de dor residual que vem do passado.
Se quiser deixar de criar dor para si e para os outros, se quiser deixar de acrescentar mais dor ao resíduo da dor passada que continua a viver em si, então deixe de criar mais
tempo, ou pelo menos crie apenas o tempo necessário para lidar com os aspetos práticos da sua vida. Como deixar de criar tempo? Compreendendo profundamente que o momento presente é tudo o que você algum dia terá. Faça do agora o foco principal da sua vida. Atendendo a que antes você vivia no tempo e fazia curtas visitas ao agora, estabeleça a sua morada no agora e faça curtas visitas ao passado e ao futuro quando precisar de lidar com os aspetos práticos da sua situação de vida. Diga sempre "sim" ao momento presente. Que poderia ser mais fútil, mais insensato do que criar resistência interior a algo que já é? Que poderia ser mais insensato do que opor-se à própria vida, que é agora e sempre será agora? Submeta-se àquilo que é. Diga "sim" à vida — e verá como de repente a vida começará a trabalhar para si em vez de contra si.



Eckhart Tolle O poder do agora p 29 e 30

Mocho


A melancolia

A melancolia

Sabeis por que, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e vos leva a considerar amarga a vida? É que vosso Espírito, aspirando à felicidade e a liberdade, se esgota, jungido ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele. Reconhecendo inúteis esses esforços, cai no desânimo e, como o corpo lhe sofre a influência, toma-vos a lassidão, o abatimento, uma espécie de apatia, e vos julgais infelizes. Crede-me, resisti com energia a essas impressões que vos enfraquecem a vontade. São inatas no espírito de todos os homens as aspirações por uma vida melhor, mas, não as busqueis neste mundo e, agora, quando Deus vos envia os espíritos que lhe pertencem, para vos instruírem acerca da felicidade que Ele vos reserva, aguardai pacientemente o anjo da libertação, para vos ajudar a romper os liames que mantém cativo o Espírito. Lembrai-vos de que, durante o vosso degredo na Terra, tendes de desempenhar uma missão de que não suspeitais, quer dedicando-vos à vossa família, quer cumprindo as diversas obrigações que Deus vos confiou. Se, no curso desse degredo-provação, exonerando-vos dos vossos encargos, sobre vós desabarem os cuidados, as inquietações e tribulações, sede fortes e corajosos para os
suportar. Afrontai-os resolutos. Duram pouco e vos conduzirão à companhia dos amigos por quem chorais e que jubilosos por ver-vos de novo entre eles, vos estenderão os braços, a fim de guiar-vos a uma região inacessível às aflições da Terra.

François de Genéve. (Bordéus)

O mistério da vida

 O mistério da vida não é um problema a resolver, mas uma realidade a experimentar, um processo que não pode ser entendido parando-o, devemo...