Buda disse que sem paz interior, a paz exterior é impossível.
Encorajou-nos a usar esta vida
para cultivar a única riqueza que quanto mais é dada aos outros, mais dispomos
dela: a riqueza interior da bondade, do amor, da compaixão e da sabedoria. Que
as únicas coisas verdadeiramente significativas são as que podem ser levadas connosco após a morte, para a próxima vida. Que a nossa compaixão deve ser
treinada e desenvolvida até que se torne universal, por bons, maus ou estranhos. Que os defeitos dos outros não estão separados dos
nossos próprios defeitos. Buda exortou que o sentido da nossa vida é praticar o
santo caminho do bodissatva, o altruísta amigo de todos os seres vivos que
dedica sua vida à iluminação para o bem-estar do próximo, humano ou não-humano.
Para termos a coragem e a disposição de oferecermos a vitória aos outros, e
ficarmos com a derrota. Que não existem inimigos em si mesmos, mas apenas
pessoas que fazem coisas erradas, às vezes muito erradas, porque estão
fortemente sofrendo devido ao veneno interior da raiva, da ignorância e do
apego em seus corações. Por tudo isso, podemos nos sentar juntos, cristãos e
budistas, à mesma mesa e comemorar o nascimento de Jesus/Natal.
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