Bênção celta
"No dia em que o peso apoderar-se dos teus ombros e tropeçares, que a
argila dance, para equilibrar-te!
E, quando os teus olhos congelarem por trás da janela cinzenta,
e o fantasma da perda chegar a ti...
Que um bando de cores, índigo, vermelho, verde
e azul celeste, venha despertar em ti, uma brisa de alegria.
Quando a vela se apagar no barquinho do pensamento,
e uma sensação de escuro estiver sobre ti,
Que surja para ti, uma trilha de luar amarelo,
para levar-te a salvo pra casa.
Que o alimento da terra seja teu!
Que a claridade da luz te ilumine!
Que a fluidez do oceano te inunde!
Que a proteção dos antepassados esteja contigo!
E assim...
Que um vento teça estas palavras de amor à tua volta,
num invisível manto, para zelar pela tua vida, onde estiveres.
Que assim seja!!
E assim se faça".
terça-feira, 25 de outubro de 2016
domingo, 23 de outubro de 2016
sábado, 22 de outubro de 2016
Cultivating Inner Peace
Cultivating
Inner Peace — Anywhere, Anytime, Now By Suza Scalora
“Whenever you deeply accept this moment as it is
— no matter what form it takes — you are still, you are at peace.” – Eckhart
Tolle
In a recent interview with Eckhart Tolle, we
spoke about how to purposefully bring moments of presence into everyday
activities to cultivate inner peace. This builds what Eckhart calls ‘presence power.’ Eckhart often uses
words such as, presence, stillness and awareness to illuminate who we are
at the deepest level of our being, far beyond the realm of thought.
In Stillness Speaks, Eckhart writes, “When you lose touch with inner
stillness, you lose touch with yourself. When you lose touch with
yourself, you lose yourself in the world.” When we lose touch with
stillness, we lose touch with our inner peace. However, when we create a
gap in our usual stream of thinking, spaciousness arises. This allows us
to connect to a deeper dimension within ourselves where we experience an
inner peace that is vibrant and alive.
Our habitual thoughts have a powerful momentum
and this makes it easy to tumble down a rabbit hole of negative thinking.
Eckhart explains, “Most people spend their entire life imprisoned within
the confines of their own thoughts. They never go beyond a narrow,
mind-made, personalized sense of self that is conditioned by the past.” We are accustomed to our thoughts
and we believe them to be true, and yet these thoughts are often what keep
us from experiencing inner peace.
Eckhart says, “A good question to ask is: what
kinds of thoughts go through your mind all day long? If a large percentage of those thoughts are
negative you will manifest negative situations. You will react to people
and things in a negative way and make situations worse. Once you become
aware that you have certain thoughts in your head, you can observe these
thoughts. Now there are two dimensions: you have the thoughts and you have
the awareness. The person who is totally in the grip of ego is so
identified with the thoughts that there is no awareness whatsoever. That
is the state that generates conflict, violence and all the enormous
amounts of suffering human beings inflict on themselves and others. The
key is the growth of awareness in you; the realization that there is a
dimension in you that is deeper, or higher, than thinking.”
Eckhart teaches us that an increase in awareness
is vital for awakening. “To become aware of one’s own mind and emotions
means there is something in you that can begin to grow. We could call that awareness. Awareness
is deeper than thinking. Sometimes, I call it presence.”
We can intentionally build presence power by
inserting gaps or pauses into our day. By doing this, we interrupt our
continuous stream of thoughts and connect to the deeper dimension within
ourselves where we experience inner peace. If we practice this on
a regular basis, we’ll be better equipped to deal with life’s inevitable
challenges as they arise.
Eckhart shares the following as suggestions to
help us cultivate presence power.
Window Meditation: “Behind your thoughts there
is a stillness. For example, I recommend looking out of the window several
times during the day. For
a moment, look out and just take in what is there. Perhaps, there is a
vast expanse of sky or a tree. Give it attention for a moment. There is a
shift that occurs inside of you. That is stillness.”
Sky Meditation: “Look at the sky for a moment —
giving it your full attention. It takes you away from mundane things, all the little stuff that you
have to deal with continuously, and then you have a moment of stillness,
of presence, of awareness.”
Simple Activity: Eckhart suggests choosing a
routine activity and bringing consciousness into the ‘doing.’ “Step out of
your thoughts and just be conscious of your sense perceptions, so that the
dimension of awareness grows in you.” An example could be a daily chore such as doing laundry or making the
bed. Instead of rushing through the activity to get to the next item on
your to-do list, take a conscious breath and feel the texture of the
fabric on your hands.
The Gap: “Pay attention to the gap — the gap
between two thoughts, the brief, silent space between words in a
conversation, the notes of a piano or flute, or the in-breath and out-breath.
When you pay attention to those gaps, awareness of “something” becomes
just awareness. The
formless dimension of pure consciousness arises from within you and
replaces identification with form.”
Gradually, as we increase the moments of
stillness in our lives, we begin to experience presence power. This helps to free us from the voice in
the head; the continuous stream of thinking that prevents us from
experiencing inner peace in the present moment.
Eckhart explains, “Make sure that you can use
your thinking mind, but that you are not used by it. When you recognize
the unconsciousness in you, that which makes the recognition possible is
the arising consciousness, is awakening. You cannot fight against the ego
and win, just as you cannot fight against darkness. The light of consciousness is all that is
necessary. You are that light.”
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
terça-feira, 11 de outubro de 2016
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
Os 14 preceitos do budismo engajado
Os 14 preceitos do
budismo engajado (Mestre Zen, vietnamita, Thich Nhat Hahn)
1. Não seja
idólatra por causa de nenhuma doutrina, teoria ou ideologia, mesmo as budistas.
Os sistemas budistas de pensamento são meios de orientação; eles não são a
verdade absoluta.
2. Não pense que o conhecimento que você possui
no presente é imutável, ou que ele é a verdade absoluta. Evite ser fechado e
estar preso a opiniões presentes. Aprenda a praticar o desligamento de pontos
de vista a fim de estar aberto a receber os pontos de vista de outros. A
verdade é encontrada na vida e não simplesmente no conhecimento de conceitos.
3. Não force os outros, incluindo crianças, por
nenhum meio, a adotar seus pontos de vista, seja por meio de autoridade,
ameaça, dinheiro, propaganda, ou mesmo educação. Entretanto, através do diálogo
compassivo, ajude os outros a renunciarem o fanatismo e a estreiteza de ideias.
4. Não evite o sofrimento, não feche seus olhos
ao sofrimento. Não perca a consciência da existência do sofrimento na vida do
mundo. Encontre maneiras de estar com aqueles que estão sofrendo, incluindo
contacto pessoal, visitas, imagens e sons. Por tais meios, lembre a si mesmo e
aos outros à realidade do sofrimento no mundo.
5. Não acumule riqueza enquanto milhões passam fome.
Não faça o objetivo da sua vida adquirir fama, lucro, riqueza, ou prazer
sensual. Viva simplesmente e compartilhe seu tempo, energia e recursos
materiais com aqueles que estão passando necessidades.
6. Não mantenha a raiva ou o ódio. Aprenda a
penetrá-los e transformá-los enquanto eles ainda só existem como sementes na
sua consciência.
7. Não se perca nas distrações à sua volta, mas
continue sempre em contacto com tudo que é maravilhoso, refrescante e curativo
dentro de você e ao seu redor. Plante sementes de alegria, paz e entendimento
em si mesmo, a fim de facilitar o trabalho de transformação nas profundezas da
sua consciência.
8. Não pronuncie palavras que podem criar
discórdia e causar a quebra da comunidade. Faça todos os esforços para reconciliar
as pessoas e resolver todos os conflitos, nem que sejam pequenos.
9. Não diga coisas falsas nem por interesse
pessoal, nem para impressionar as pessoas. Não diga palavras que causam divisão
e ódio. Não espalhe notícias que você não sabe se são verdadeiras. Não critique
ou condene coisas das quais você não tem certeza. Sempre fale a verdade, de
maneira construtiva. Tenha a coragem de levantar sua voz quando vir uma
situação injusta, mesmo quando ao fazer isto você coloca sua segurança em
perigo.
10. Não use a comunidade budista para ganho ou
lucro pessoal, e não transforme sua comunidade em um partido político. Uma
comunidade religiosa, no entanto, deve tomar uma atitude clara contra a
opressão e injustiça, e deve tentar mudar a situação sem se envolver em
política partidária.
11. Não viva com uma vocação que é nociva aos
seres humanos e à natureza. Não invista em companhias que privam outras pessoas
da sua chance de viver. Selecione uma vocação que o ajude a realizar seu ideal
de compaixão.
12. Não mate. Não deixe que outras pessoas
matem. Encontre todos os meios possíveis de proteger a vida e impedir a guerra.
13. Não possua nada que deveria pertencer a
outras pessoas. Respeite a propriedade dos outros, mas impeça os outros de
lucrarem do sofrimento humano ou do sofrimento de outras espécies na Terra.
14. Não maltrate seu corpo. Aprenda a cuidar
dele com respeito. Para preservar a felicidade dos outros, respeite os direitos
e os compromissos dos outros.
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
Descobrindo o verdadeiro medo
Descobrindo o verdadeiro medo
Um sultão decidiu fazer uma viagem de navio com alguns de seus melhores cortesões.
Embarcaram no porto de Dubai, e seguiram em direção ao mar aberto.
Entretanto, assim que o navio se afastou da terra, um dos súditos - que jamais tinha visto o mar, e passara grande parte de sua vida nas montanhas
- começou a ter um ataque de pânico. Sentado no porão do navio ele chorava, gritava, e recusava-se a comer ou dormir. Todos procuravam acalma-lo, dizendo que a viagem não era tão perigosa assim mas embora as palavras dos outros chegassem aos seus ouvidos, não atingiam o seu coração. O sultão não sabia o que fazer, e a linda viagem por mares calmos e céu azul tornou-se um tormento para os passageiros e a tripulação. Dois dias se passaram sem que ninguém pudesse dormir com os gritos do homem. O sultão já estava prestes a mandar o barco de volta ao porto, quando um de seus ministros, conhecido por ser um homem sábio, aproximou-se:
- Sua Alteza, com sua permissão, eu conseguirei acalma-lo.
Sem hesitar um momento, o sultão disse que não apenas permitia, mas que o ministro seria recompensado se conseguisse resolver o problema.
O sábio então pediu que o homem fosse atirado ao mar. Na mesma hora, contentes porque aquele pesadelo estava prestes a terminar, um grupo de tripulantes agarrou o homem que se debatia no porão, e o atiraram no oceano.
O cortesão começou a se debater, afundou, engoliu água salgada, voltou a superfície, gritou mais forte ainda, afundou de novo, e de novo conseguiu voltar a tona. Neste momento, o ministro pediu para que o alçassem de novo até o barco. A partir daquele momento, ninguém ouviu mais qualquer reclamação do homem, que passou o resto da viagem em silêncio, chegando mesmo a comentar com um dos passageiros que nunca tinha visto nada tão belo como o céu e o mar que se juntavam no horizonte. A viagem - que antes era um tormento para todos que se encontravam no barco - transformou-se de novo em uma experiência de harmonia e tranquilidade.
Pouco antes de retornarem ao porto, o Sultão foi procurar o ministro:
- Como é que você podia adivinhar que, jogando aquele pobre homem no mar, ele ia ficar mais calmo?
- Por causa do meu casamento - respondeu o ministro. - Eu vivia apavorado com a ideia de perder a minha mulher, e meu ciúme era tão grande, que eu não parava de chorar e gritar como este homem.
“Um dia ela não aguentou mais, foi embora - e eu pude experimentar o terrível que seria a vida sem ela. Só voltou depois que eu prometi que jamais tornaria a atormenta-la com meus medos.
“Da mesma maneira, este homem jamais havia provado água salgada, e jamais tinha se dado conta da agonia de um homem prestes a afogar-se. Depois que conheceu isso, entendeu perfeitamente que maravilha é sentir as tábuas de um navio debaixo de seus pés.
- Sábia atitude - comentou o sultão.
- Está escrito em um livro sagrado dos cristãos, a Bíblia: “tudo aquilo que eu mais temia, terminou me acontecendo.”
“Certas pessoas só conseguem valorizar o que tem, quando experimentam a sensação da perda.”
Paulo-Coelho-Guerreiros-da-Luz-Vol_3
Paulo-Coelho-Guerreiros-da-Luz-Vol_3
sábado, 1 de outubro de 2016
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